terça-feira, 2 de novembro de 2010

01/11/2010 Técnico antevê recepção ao Lyon Jorge Jesus: "Vamos fazer tudo para estarmos a um nível alto"

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, lembrou esta segunda-feira que a sua equipa entra em campo sempre para vencer e que isso não vai fugir à regra no embate de terça-feira com o Lyon, relativo à 4.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões.

Em conferência de imprensa, o técnico referiu que o Benfica não dá prioridade a nenhuma prova em concreto nesta altura da fase da temporada. “São duas competições [campeonato nacional e Liga dos Campeões] muito importantes para o Benfica. O primeiro jogo que se coloca é com o Lyon e dentro das nossas capacidades vamos fazer tudo para estarmos a um nível alto. Só poderemos vencer o Lyon se estivermos a um nível muito alto”, defendeu o timoneiro, que não quer, para já, pensar no embate com o FC Porto.

Jesus reconheceu a importância do encontro com o Lyon, mas lembrou que há mais dois jogos além desse nesta fase da competição. “Não sei se é fundamental, mas é importante. Em caso de vitória pomos tudo num panorama muito idêntico aos que os nossos rivais têm em termos pontuais”, recordou o técnico.

Questionado se a equipa vai entrar pressionada na partida da 4.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, o treinador lembrou: “A pressão para o Benfica é um dado adquirido contra o Lyon, contra o Paços de Ferreira ou seja contra quem for, porque o Benfica joga sempre para vencer.”

“Na Champions League não há favoritos. As equipas são muito semelhantes, apesar de existirem umas mais fortes do que outras. A experiência e o pormenor são fundamentais nesta competição”, prosseguiu o treinador.

Considerando que o Lyon “é uma equipa mais experiente” do que o Benfica na Liga dos Campeões, Jesus revelou que espera um adversário a jogar à defesa, ou seja, para a conquista de um ponto. “Espero uma equipa a jogar com esse pormenor. Penso que o Lyon está praticamente apurado, porque tem nove pontos e mais um jogo em casa com o Hapoel. É a equipa que tem, neste momento, mais possibilidades para ser apurada e, perante isso, ficará apurada com um ponto aqui amanhã. E, portanto, é natural que venha com um posicionamento táctico diferente daquele que teve em Lyon”, considerou.

Para a partida com o Benfica, o Lyon não vai contar com os jogadores Cissokho e Lisandro. Jorge Jesus lembrou que os “encarnados” também duas baixas importantes na equipa: Cardozo e Ruben Amorim. “O Cardozo foi sempre mais marcador de golos do que o Lisandro. Portanto, estamos em inferioridade nessa questão. Fazem muito mais falta estes jogadores ao Benfica [Amorim e Cardozo] do que o Lisandro faz ao Lyon”, considerou.

O treinador referiu ainda que o Benfica conhece melhor agora o Lyon, pelo que espera contornar o adversário no jogo de amanhã. “Temos ideias para passar aos jogadores, de forma a não se repetirem algumas situações que não correram tão bem em Lyon”, adiantou.

O Benfica-Lyon tem início marcado para as 19h45 desta terça-feira, dia 2 de Novembro, no Estádio da Luz.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benfica-Académica, 1-2 Injustiça na Luz


Benfica 1-2 Académica

Simão | MySpace Video



O Sport Lisboa e Benfica perdeu com a Académica de Coimbra por 1-2, na primeira jornada da liga portuguesa. O massacre ofensivo dos “encarnados” não foi traduzido em golos.

A partida iniciou-se com maior ascendente ofensivo dos campeões nacionais, que cedo procuraram o golo. Logo aos quatro minutos, após excelente arrancada de Fábio Coentrão no flanco esquerdo, Saviola recebeu a bola à entrada da área e rematou forte, mas ao lado da baliza de Peiser.

A Académica de Coimbra apresentou um meio-campo bastante povoado, na tentativa de bloquear os movimentos ofensivos de Aimar, mas o Benfica conseguiu criar mais oportunidades, como aos oito minutos, quando Fábio Coentrão entrou na área com muito perigo permitindo o corte para canto de Orlando. A “Briosa” respondeu por intermédio de Addy, que rematou muito forte e fez brilhar Roberto que fez a defesa da noite.

Aos 26 minutos e totalmente contra a corrente do jogo, Miguel Fidalgo respondeu de cabeça a um livre lateral e inaugurou o resultado no Estádio da Luz.
Volvidos dois minutos, o defesa central Sidnei teve uma grande oportunidade para empatar, mas cabeceou por cima, em resposta a um canto batido por Pablo Aimar.

Na segunda parte os comandados de Jorge Jesus voltaram a entrar com tudo, mas encontraram dificuldades para chegar ao empate.

Depois de algumas jogadas perigosas e de grande vantagem na posse de bola, Franco Jara respondeu em grande estilo a um centro de Fábio Coentrão e restabeleceu o empate. Os “encarnados” continuaram a massacrar a Académica, que entretanto ficou reduzida a dez jogadores e aos 70 minutos, Pablo Aimar quase fez o segundo tento num remate à meia volta.

Aos 85 minutos surgiu um lance passível de grande penalidade, com Saviola a ser claramente empurrado pelas costas, com Cosme Machado a não apitar.

Os “estudantes” foram descendo cada vez mais e defenderam com tudo. Em cima dos 90 minutos, Fábio Coentrão rematou rasteiro para mais uma boa defesa de Peiser.

Quando já ninguém previa, a Académica lançou-se no contra-ataque e fez o segundo golo num remate de longe de Laionel.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Benfica-Rio Ave 2-1 Bis de Cardozo para 32.º título nacional



Watch Highlights in Sports  |  View More Free Videos Online at Veoh.com


Uma entrada à campeão só podia terminar com a conquista do 32.º título nacional. Foi isso que o Sport Lisboa e Benfica fez este domingo frente ao Rio Ave, ao vencer por 2-1. Cardozo bisou e arrecadou também o título de melhor marcador da edição 2009/2010 da Liga portuguesa.

Para colmatar as ausências forçadas de Javi Garcia, Fábio Coentrão e Di María, o treinador Jorge Jesus escolheu Airton, César Peixoto e Ramires. Se em relação aos dois primeiros isso não foi propriamente uma novidade, a chamada de Ramires para o lado esquerdo acabou por ser uma opção de recurso, já que o brasileiro actua normalmente pelo lado direito do meio-campo. Ainda assim, não foi uma posição fixa para Ramires. O internacional brasileiro foi trocando com Carlos Martins de posição no terreno ao longo do desafio.

Sabendo que a defesa do empate seria muito perigosa, o Benfica entrou em campo como sempre fez ao longo de toda a época, ou seja, a pressionar desde início e com os resultados que todos conhecem: vitórias. Foi mais excelente entrada que os pupilos de Jorge Jesus tiveram na Luz, criando perigo logo no primeiro minuto do desafio. Após um livre de Cardozo, o defesa-esquerdo César Peixoto atirou à malha lateral. O tão ambicionado golo chegou aos três minutos num remate de Cardozo, que ficou muito perto de bisar aos cinco minutos. Foi por pouco que o paraguaio não deu seguimento a um cruzamento perigoso de David Luiz.

A tarefa ficou um pouco mais facilitada com a expulsão de Wires (10’). O jogador do Rio Ave teve uma entrada dura sobre Ramires e foi expulso pelo árbitro Jorge Sousa.

Com mais uma unidade em campo, o Benfica foi criando várias oportunidades para ampliar o marcador na Luz. O argentino Saviola foi o protagonista, pois podia ter marcado aos 16, 26 e 29 minutos. Dá gosto ver o número 30 jogar. A estas situações junta-se um remate de Aimar, mas que foi travado pelo guarda-redes visitante (35’).

Para o segundo tempo, Jorge Jesus fez entrar Éder Luís para o lugar de Ramires. Com o Benfica a controlar as operações, o público ia fazendo a festa nas bancadas. Carlos Martins - saiu aos 65’ – tentou a sua sorte aos 63 minutos, enquanto Airton rematou à barra aos 69. No entanto, a defesa “encarnada” foi surpreendida num livre e o Rio Ave conseguiu chegar ao empate. Ricardo Chaves foi o autor do tento (71’).

Os adeptos não esmoreceram e começaram imediatamente apoiar a equipa. Não demorou, por isso, muito tempo até que o Benfica marcasse mais um golo e logo por intermédio de Cardozo (77’). Com este golo, além de confirmar o 32.º título nacional, o atacante terminou no primeiro lugar da lista de melhores marcadores da edição 2009/2010.

Agora-se é hora de festejar o tão merecido título.

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Airton, Carlos Martins (Maxi Pereira, 65’), Ramires (Éder Luís, 46’) e Aimar; Saviola (Nuno Gomes, 83’) e Cardozo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FC Porto-Benfica, 3-1 Falta uma final

O Benfica perdeu este domingo injustamente no terreno do FC Porto por 3-1, o que significa que o título nacional continua a apenas um ponto. Na 30.ª e última jornada, os “encarnados” vão receber o Rio Ave.

Uma das grandes novidades do onze “encarnado” foi o regresso de Saviola à titularidade. O argentino voltou a fazer dupla com o paraguaio Cardozo. Já Carlos Martins entrou para o lugar de Pablo Aimar, enquanto Maxi Pereira voltou ao lado direito da defesa, entrando para o lugar de Ruben Amorim.

O Benfica controlou as operações durante a primeira parte, tendo tido inclusivamente as melhores oportunidades de golo para abrir o marcador. Logo aos três minutos, Di María atirou à barra da baliza contrária. A bola sofreu um desvio num jogador do FC Porto, mas o árbitro Olegário Benquerença não assinalou pontapé de canto. Foi apenas o primeiro erro dos vários erros do juiz.

Um desses erros aconteceu aos 18 minutos, altura em que Fucile derrubou por trás Di María. O jogador já tinha um amarelo, mas Benquerença não tomou a mesma decisão que teve em relação a atletas do Benfica. Antes deste lance, o árbitro mostrou o cartão amarelo a Di María, Fábio Coentrão e David Luiz. Os dois primeiros falham, assim, o jogo do Rio Ave.

Entre a não expulsão de Fucile e o outro lance polémico da primeira parte, Javi Garcia esteve muito perto de marcar, no entanto, o remate saiu por cima da barra (20’).

A grande penalidade não assinalada sobre Maxi Pereira foi, então, a outra situação escandalosa do primeiro tempo. Alvaro Pereira derrubou o defesa do Benfica na área, mas o lance passou completamente em claro a Olegário Benquerença (35’). Dois minutos volvidos, David Luiz obrigou Beto a uma defesa apertada no relvado.

Sem incomodar a baliza de Quim em futebol corrido, o FC Porto chegou ao golo após um pontapé de canto. Bruno Alves marcou aos 42 minutos, o que foi uma total injustiça para o futebol praticado pelos “encarnados” durante o primeiro tempo.

A expulsão de Fucile veio no início do segundo tempo. O jogador simulou grande penalidade e viu o segundo amarelo e respectivo vermelho (51’). Com mais uma unidade, o Benfica quase marcou no minuto seguinte por Maxi Pereira (52’). Foi mesmo o uruguaio que colocou a bola em Luisão no interior da área portista, onde o central dominou o esférico e rematou com êxito para o fundo das redes contrárias (56’).

No entanto, o FC Porto conseguiu marcar dois minutos depois por Farías (58’). O Benfica fez tudo para voltar a igualar o marcador, mas não o conseguiu, acabando por sofrer mais um tento. Belluschi foi o autor do golo adversário (82’).

Apesar deste resultado, o Benfica continua a depender de si para conquistar o título nacional. Basta somar um ponto frente ao Rio Ave na última jornada para vencer o 32.º campeonato.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia (Aimar, 62’), Ramires, Carlos Martins (Kardec, 81’) e Di María; Saviola (Weldon, 65’) e Cardozo.

domingo, 25 de abril de 2010

Benfica-Olhanense, 5-0 Cinco golos sem resposta deixam título a um ponto






E o título está cada vez mais próximo de ser uma realidade. Com um triunfo expressivo e convincente sobre o Olhanense no Estádio da Luz, o Benfica aumentou provisoriamente a vantagem pontual para o Sp. Braga. Caso o segundo classificado não vença a Naval neste domingo, os “encarnados” fazem a festa.

A equipa de Jorge Jesus entrou em campo determinada e concentrada em obter mais uma vitória na Liga portuguesa, sabendo que isso lhe permitia aumentar provisoriamente a vantagem pontual para o segundo classificado, o Sp. Braga.
E um golo madrugador foi o melhor tónico para ficar mais perto desse objectivo. No primeiro lance de perigo, o brasileiro Weldon escapou pelo lado esquerdo do ataque e fez o cruzamento para o interior da área, mas a bola foi desviada com o braço por Delson. O árbitro Lucílio Baptista assinalou grande penalidade e mostrou o respectivo cartão amarelo ao jogador do Olhanense. Cardozo, melhor marcador da equipa, não perdoou na conversão do castigo máximo e colocou em delírio os adeptos presentes nas bancadas (3’).

O mais difícil estava conseguido. Em desvantagem no marcador, o Olhanense teria de subir no terreno e isso poderia ser aproveitado pelo Benfica para ampliar o resultado. No entanto, a formação de Olhão nem teve tempo para afinar uma nova estratégia, já que Delson foi expulso depois de uma entrada muito dura sobre Di María. O jogador do Olhanense viu o segundo amarelo e o consequente vermelho (7’).

Com mais espaços para jogar, a equipa de Jorge Jesus chegou com relativa facilidade ao 2-0. Aimar fez uma grande abertura para Di María e este entrou na área e bateu o guardião contrário (17’).

Enquanto o Olhanense só conseguiu incomodar Quim na marcação de um livre, o Benfica foi coleccionando oportunidades para fazer o 3-0. Um cabeceamento de Luisão (21’) e os remates de Aimar (23’) e Javi Garcia (31’) são apenas alguns exemplos dos lances de perigo que os “encarnados” criaram até ao intervalo.

Cardozo para melhor marcador

Foi um Benfica muito paciente, a trocar a bola, de forma a abrir os caminhos para a baliza do Olhanense, que começou o segundo tempo. E isso deu os seus frutos com duas conclusões perfeitas de Cardozo (53’ e 55’), após igualmente duas excelentes assistências, uma delas com um passe de letra, de Di María. Além do objectivo chamado título nacional, a meta pessoal de Cardozo de ser melhor o marcador também ficou, assim, mais próxima de ser uma realidade. O paraguaio tem agora 24 golos.

Coentrão (67’), Ramires (70’) e o próprio Cardozo (76’) estiveram muito perto de fazer o 5-0, mas foi Aimar que acabou por ser o autor do quinto tento. O argentino rematou com êxito aos 79 minutos. No final, o compatriota Di María quase fez o 6-0 com um grande remate, mas o guarda-redes do Olhanense fez uma grande intervenção.

Com este resultado na 28.ª jornada da Liga, o Benfica ficou a um ponto de ser campeão nacional.

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Quim; Ruben Amorim (Maxi Pereira, 60’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Ramires, Aimar (Nuno Gomes, 82’) e Di María, Weldon (Saviola, 60’) e Cardozo.

domingo, 18 de abril de 2010

Académica-Benfica, 2-3 “Encarnados” passam exame de Coimbra




O Benfica venceu este domingo no terreno da Académica por 2-3 e ficou, assim, mais perto da conquista do título nacional. Faltam três jornadas e a equipa tem seis pontos de vantagem sobre o Sp. Braga.

Com a ausência de Luisão por castigo, o treinador Jorge Jesus optou por dar a titularidade a Sidnei. Mas as novidades não se ficaram por aqui relativamente ao último jogo com o Sporting. Maxi Pereira regressou ao lado direito da defesa após cumprir uma partida de suspensão, sendo que Aimar entrou para o lugar de Carlos Martins. Depois de ter sido titular no encontro com a Naval 1.º Maio, onde marcou dois golos e sofreu uma pequena lesão, Weldon regressou ao onze de Jorge Jesus, o que significa que Éder Luís foi preterido em relação ao dérbi da última terça-feira. Apesar de ter sofrido um traumatismo e entorse no tornozelo esquerdo contra o Sporting, Cardozo recuperou e foi titular frente aos “estudantes”. Já Ramires viu Ruben Amorim ocupar “o seu lugar” no lado direito do meio-campo.

O Benfica entrou de forma muito determinada no encontro, a pressionar a linha defensiva da Académica, chegando à vantagem logo aos dois minutos num cabeceamento de Weldon.

Os visitados quase conseguiram igualar após a cobrança de um pontapé de canto, mas o guarda-redes Quim travou o cabeceamento de Luiz Nunes com uma grande defesa (8’). No ataque, o Benfica continuava a pressionar o mais que podia os jogadores da Académica e num desses lances o guardião Rui Nereu fez um alívio contra Weldon. A bola foi em direcção da baliza, mas o guarda-redes da casa conseguiu evitar o segundo golo das “águias” (21’). Aos 28 minutos aconteceu o lance polémico da primeira parte. É que a Académica chegou à igualdade num gesto irregular do jogador Diogo Gomes. Este dominou a bola com o braço antes de desferir o remate que acabou por surpreender Quim (28’).

Apesar deste lance, o Benfica manteve-se concentrado no seu jogo, começando novamente criar mais jogadas de perigo junto da área da Académica. Num lance desenvolvido pelo lado esquerdo, Di María entrou bem na área e colocou a bola em Weldon que fuzilou autenticamente Rui Nereu (41’). O brasileiro bisou na partida, festejando euforicamente com os adeptos do Benfica.

No segundo tempo, a Académica quase conseguiu a igualdade num cabeceamento fortuito de Éder, mas bola bateu no poste e saiu. Foi com já com Carlos Martins em campo que o Benfica teve duas excelentes situações para ampliar a vantagem. Weldon colocou a bola em Di María e este entrou na área com muito perigo, mas o remate foi defendido por Nereu (60’). Sem hipótese de defesa ia o pontapé de Carlos Martins, mas o esférico bateu com estrondo no poste da baliza da formação da casa (64’).

Os “encarnados” alcançaram o merecido golo da tranquilidade aos 80 minutos. Em mais uma excelente iniciativa pelo lado esquerdo, Di María cruzou para o interior da área onde surgiu Ruben Amorim a fazer o terceiro golo. Aos 88’, Tiero ainda reduziu num remate de muito longe.

Com este resultado na 27.ª jornada, o Benfica lidera a Liga portuguesa com seis pontos de vantagem sobre o Sp. Braga. O título está cada vez mais perto.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Quim; Maxi Pereira, Sidnei, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Ruben Amorim, Di María e Aimar (Ramires, 79’); Weldon (Kardec, 68’) e Cardozo (Carlos Martins, 57’)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Benfica-Sporting, 2-0 Vitória com magia de Aimar






O Benfica deu esta terça-feira mais um passo importante rumo à conquista do título nacional, ao vencer em casa o Sporting por 2-0. Foi um dérbi resolvido na segunda parte e com a classe do argentino Pablo Aimar. Com este resultado na 26.ª jornada da Liga portuguesa, os “encarnados” ficaram novamente com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado.

Foram duas as novidades apresentadas por Jorge Jesus no onze inicial. Com ausência de Maxi Pereira por castigo, Ruben Amorim ocupou o lado direito da defesa. No ataque, o treinador optou por Éder Luís para fazer dupla com Cardozo, deixando Pablo Aimar no banco de suplentes.

Foi mais um adversário preocupado a defender e a perder tempo sempre que tinha oportunidade que o Benfica encontrou durante a primeira parte. A percentagem de posse de bola a dois minutos do intervalo espelhava o domínio “encarnado”, uma vez que assinalava 61% a favor do Benfica e 39% para os visitantes.

Mesmo com a condicionante de encontrar um oponente muito fechado nas suas linhas, o Benfica esteve três situações claras para abrir o marcador na Luz, todas através de cabeceamentos. No entanto, Javi Garcia (19’), Éder Luís (40’) e Cardozo (45’) não foram felizes nos lances e o resultado foi para o intervalo com um nulo.

O treinador Jorge Jesus mexeu na equipa para o início do segundo tempo, fazendo entrar Aimar para o lugar de Éder Luís. O Benfica passou a conseguir desbloquear melhor os caminhos para a baliza adversária e as oportunidades começaram a surgir com muita frequência. David Luiz (50’), Carlos Martins (56’) e Fábio Coentrão (57’) estiveram muito perto de conseguir o que Cardozo fez aos 67 minutos.

Apesar de já estar a jogar com debilidades físicas, o paraguaio desviou com êxito um cruzamento de Coentrão (67’). Foi já sem Cardozo, substituído por Alan Kardec aos 69', que o Benfica marcou o golo da tranquilidade. Ramires desmarcou Aimar e este arrancou isolado para a grande área contrária, onde marcou após contornar o guarda-redes visitante (78').

E o Sporting não sofreu mais um porque Ruben Amorim, aos 89 minutos, viu o seu remate passar ao lado da baliza do Sporting.

Depois de uma primeira parte equilibrada, o Benfica puxou dos galões e obteve uma vitória clara e inequívoca sobre o grande rival, que simplesmente não existiu no segundo tempo, o que demonstra a grande união e qualidade da equipa “encarnada”. Falta cada vez menos para alcançar o objectivo que todos os benfiquistas desejam.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Airton, 86’) e Di María; Éder Luís (Aimar, 46’) e Cardozo (Kardec, 69’).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Liverpool - Benfica, 4-1 Benfica despede-se nos quartos



Highlights

Freekicker | MySpace Video


No jogo mais aguardado dos quartos-de-final da Liga Europa, o Benfica deslocou-se a Anfield, numa partida que acabou por ser equilibrada, mas com os ingleses a serem mais eficazes, nas poucas oportunidades de golo que houve durante os 90 minutos.

O Benfica entrou bem na partida e dominou os primeiros 10 minutos. No entanto, as equipas ficaram à espera uma da outra. Aos 26 minutos o Liverpool chegou ao golo. Na sequência de um canto no flanco esquerdo, Gerrard centra para a pequena área e Kuyt inaugura o marcador de cabeça.

Com o relógio a apontar para os 33 minutos de jogo, Gerrard tem uma grande abertura para Lucas, que isolado frente a Júlio César fez o segundo golo do encontro.

Até ao intervalo, os “encarnados” subiram no terreno e pressionaram os ingleses, mas até ao apito final não houve mais golos.

2.ª Parte
O segundo tempo continuou bastante equilibrado. Aos 58 minutos e um pouco contra a corrente de jogo, a equipa de Rafael Benítez chega ao terceiro golo. Contra-ataque conduzido por Benayoun, passe para Kuyt e centro para Torres, que no centro da área não falha.

Quando a eliminatória parecia estar decidida, Cardozo reduziu para 3-1, num livre à entrada da área. A equipa de Jorge Jesus acreditou e dominou os minutos seguintes. A 15 minutos do fim, Cardozo gelou Anfield, com um livre que passou muito perto do poste da baliza defendida por Reina.

Aos 82 minutos e numa fase em que os “encarnados” apostavam tudo no ataque, o Liverpool sentenciou a eliminatória, com novo golo de Torres.

Embora eliminado, o Benfica deixa excelente imagem na Europa.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César (Moreira 79´); David Luiz, Luisão, Sidnei, Ruben Amorim; Javi Garcia, Carlos Martins (Kardec 66´), Aimar (F. Coentrão 86´), Ramires, Di María; Cardozo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Naval-Benfica, 2-4 Batalha superada com reviravolta de sonho


 

Foi uma batalha mais difícil pelo início de jogo da Naval, mas o Benfica foi esta segunda-feira enorme na forma como ultrapassou mais este obstáculo na caminhada para o título nacional. Só faltam cinco finais!

Foram algumas alterações que o treinador Jorge Jesus apresentou na partida frente à Naval 1.º Maio. Já se sabia que Saviola não seria opção para o jogo, mas havia dúvidas quanto ao seu substituto. A escolha do técnico acabou por recair sobre Weldon que fez, assim, dupla com o paraguaio Cardozo. No meio-campo, Ruben Amorim surgiu no lugar de Ramires.

De forma inesperada, o Benfica consentiu dois golos na fase inicial da partida. Fábio Júnior (2’) e Bolívia marcaram em dois lances esporádicos do ataque navalista, surpreendendo a defesa “encarnada”.

Mas a resposta do Benfica não se fez esperar. Em pouco tempo, a equipa de Jorge Jesus mostrou a razão pela qual está no primeiro lugar do campeonato. Aos 15 minutos, Di María rematou para uma defesa incompleta de Peiser, sobrando o esférico para os pés de Maxi Pereira. O uruguaio viu o guarda-redes travar novamente o remate “encarnado” mas, desta vez, a bola foi em direcção da baliza, onde apareceu Weldon a confirmar de cabeça o golo. Os benfiquistas ainda festejavam a redução do marcador quando o brasileiro voltou a marcar no encontro (18’), após um canto cobrado por Pablo Aimar. Feito o mais difícil, o Benfica foi à procura da vantagem no marcador e foi impressionante a forma como que fez o assalto à baliza da Naval, pressionando o adversário em toda a linha. Com o apoio dos adeptos nas bancadas, os “encarnados” não permitiram mais grandes jogadas ao adversário junto da sua baliza e criaram várias situações de perigo junto das redes de Peiser. Luisão, aos 20’, e Cardozo, aos 33’, estiveram muito perto de fazer o 2-3. O primeiro cabeceou ao lado, enquanto o paraguaio viu Peiser fazer mais uma boa defesa.

Reviravolta através de Di María
O tento da viragem chegou mesmo antes do intervalo. Ainda no seu meio-campo defensivo, David Luiz fez um passe extraordinário para a desmarcação de Di María. O argentino surgiu isolado e bateu facilmente Peiser, dando a merecida vantagem ao Benfica no marcador (38’).

Nos descontos da primeira parte, o Benfica ficou privado de contar com Maxi Pereira no dérbi com o Sporting. O defesa uruguaio jogou a bola com o ombro, mas o árbitro Elmano Santos assinalou mão e mostrou o cartão amarelo. Uma decisão errada em todos os capítulos.

Tendo consciência que era necessário ampliar a vantagem para evitar algum lance fortuito do adversário, o Benfica entrou a pressionar a Naval e isso deu resultados práticos aos 54 minutos. Weldon recebeu a bola na direita, colocou em Ruben Amorim e este rematou para mais uma defesa incompleta de Peiser, algo que foi bem aproveitado por Cardozo. O avançado apontou o 20.º golo na Liga.

O domínio do Benfica foi ainda maior a partir daqui e o resultado só foi mais expressivo devido às defesas de Peiser, a remates de Maxi Pereira (61’), Cardozo (81’) e Di María (84’). A trave também travou um livre de Carlos Martins (72’).

A equipa superou, assim, mais uma final rumo ao seu grande objectivo da temporada. Os “encarnados” lideram o campeonato com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sp. Braga.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão (Sidnei, 78’); Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Ramires, 71’) e Di María; Weldon (Carlos Martins, 56’) e Cardozo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Benfica – Liverpool, 2-1 Justiça nos pés de Cardozo




Highlights

Freekicker | MySpace Video


O Benfica venceu esta quinta-feira o Liverpool no jogo da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Os ingleses até começaram melhor com um golo de Agger, mas na segunda parte o domínio “encarnado” traduziu-se em golos. Uma noite europeia “à Benfica”.

Sem poder contar com o argentino Saviola, Jorge Jesus apostou em Carlos Martins e Aimar para apoiarem Cardozo. Na defesa manteve-se o quarteto habitual, com Javi Garcia mais à frente a vigiar o meio campo ofensivo do Liverpool. Di María e Ramires completaram as alas e na baliza esteve Júlio César.

A primeira parte ficou marcada pelo golo inicial do central Agger, que surgiu numa parte inicial, onde as equipas ainda se estudavam mutuamente. A partir daí, a equipa de Jorge Jesus começou a praticar um futebol vistoso, partindo para cima do Liverpool e utilizando muito bem as alas. Foi notória uma grande ligação entre sectores, que baralhavam cada vez mais a táctica engendrada por Rafael Benítez. Para ajudar a baralhar ainda mais, Babel foi expulso à meia hora de jogo, por agressão a Luisão.

Nos últimos 10 minutos do primeiro tempo assistiu-se a um massacre “encarnado”. Vários foram os lances em que o Liverpool defendeu com os 11 jogadores dentro da área, demonstando o grande respeito que têm pelo Benfica. O apito para o intervalo surgiu com um sabor de grande injustiça no marcador.

Justiça na etapa complementar

Com a segunda parte chegou a justiça. Os cerca de 63 mil espectadores, que nunca se cansaram de apoiar os “encarnados” assistiram a 45 minutos de luxo.

Com uma entrada muito forte, Cardozo teve oportunidade de empatar com um cabeceamento que saiu à figura de Reina, na sequência de um centro de Di María. Aos 57´surge o primeiro momento alto da noite. Cardozo bate um livre à entrada da área, a bola bate no poste e no seguimento, Pablo Aimar ganha a bola e sofre falta de Insúa. Grande penalidade, que Cardozo não perdoa e empata.

O Benfica não se contentou com o empate, porque sabia que merecia mais. Continuou a pressionar alto e o Liverpool continuava a sentir dificuldades em sair para o ataque organizado. A unica excepção foi aos 75´, quando Fernando Torres apareceu isolado frente a Júlio César e atirou ao lado da baliza.

A dez minutos do apito final surge o segundo golo benfiquista. Di María tem mais uma arrancada pelo flanco esquerdo do ataque “encarnado” e quando chega à linha de fundo centra para o corte de Carragher, mas com a mão. Cardozo voltou a não perdoar e devolveu a justiça ao marcador.

O Benfica voltou a mostrar à Europa do futebol, que tem uma equipa muito forte, que joga com paixão e que nunca baixa os braços. Mais uma grande noite europeia no Estádio da Luz. Esta vitória dá uma boa vantagem para a 2.ª mão, que se realiza a 8 de Abril, em Anfield.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Nuno Gomes 65´), Luisão (cap.), David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Ruben Amorim 71´), Aimar (Airton 85´) e Di María; Cardozo.

domingo, 28 de março de 2010


Highlights

Freekicker | MySpace Video



O Benfica deu este sábado um passo muito importante rumo ao título nacional, ao bater em casa o Sp. Braga 1-0. Um golo de Luisão permitiu aos “encarnados” aumentarem para seis pontos a vantagem para o actual segundo classificado.

Depois de terem sido suplentes utilizados na final da Taça da Liga, Cardozo e Saviola voltaram a formar a dupla de ataque “encarnada”. Apesar de ter apresentado uma contusão muscular na coxa direita durante a semana, o avançado argentino conseguiu recuperar do problema e ser, assim, uma importante opção para o jogo com o Sp.Braga.

Foi uma primeira parte onde imperou o total domínio do Benfica. Os “encarnados” procuraram a baliza contrária desde o primeiro minuto, enquanto o adversário limitou-se a defender com 11 jogadores atrás da linha da bola, não criando nenhum perigo junto das redes de Quim. Os lances de bola parada foram a única forma que encontraram para tentar algo na primeira parte.

O Benfica, por seu lado, apostou na grande mobilidade e capacidade técnica de Di María para baralhar a defesa do Sp. Braga. O jogador começou no lado esquerdo do ataque, mas várias vezes surgiu no centro do terreno. Apesar da supremacia em termos de posse de bola, a equipa de Jorge Jesus começou a criar verdadeiro perigo aos 23 minutos. Saviola surgiu isolado na área, mas não conseguiu ultrapassar com êxito o guarda-redes Eduardo. Após um cruzamento da esquerda de Di María, foi a vez de Cardozo estar perto do golo (28’). Volvidos nove minutos foi Saviola que viu um cabeceamento seu passar perto do poste da baliza do guarda-redes visitante.

Golo decisivo

Depois de tanto tentar, o Benfica conseguiu chegar ao golo da vantagem no período de descontos do primeiro tempo. Após um pontapé de canto, a bola sobrou para Luisão e este aproveitou para rematar para o fundo das redes. O golo provocou uma enorme explosão de alegria e não foi para menos. Os “encarnados” foram com uma vantagem importante para o intervalo.
No início do segundo tempo, Cardozo não chegou a um cruzamento de Maxi Pereira e o Benfica não conseguiu, assim, ampliar a vantagem.

O adversário subiu as suas linhas no segundo tempo e melhorou com as substituições efectuadas, contudo, nunca causou grande perigo junto da área “encarnada”. O único lance que assustou Quim foi um cabeceamento de Moisés (68’). Muito pouco para quem pretende lutar pelo título. Já o Benfica mostrou-se muito concentrado no sector defensivo e perigoso no ataque, onde procurou todas as formas para ampliar o resultado.

Em suma, o Benfica mostrou a razão pela qual é líder isolado, conseguindo mais uma vitória rumo ao tão ambicionado título nacional. Os “encarnados” lideram a Liga com 61 pontos, seguido do Sp. Braga com 55.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires (Ruben Amorim, 76’), Carlos Martins (Aimar, 66’) e Di María; Saviola (Kardec, 87’) e Cardozo.

domingo, 21 de março de 2010

Benfica-FC Porto, 3-0 Troféu revalidado com vitória categórica



Highlights

Freekicker | MySpace Video


O Benfica conquistou este domingo a Taça da Liga pelo segundo ano consecutivo, ao vencer claramente o FC Porto por 3-0. Foi mais uma exibição de grande categoria da equipa de Jorge Jesus, provando a qualidade de futebol apresentada na presente temporada. Segue-se o objectivo campeonato nacional, não esquecendo a Liga Europa onde os “encarnados” estão nos quartos-de-final.

O treinador do Benfica apresentou algumas novidades no onze inicial. A habitual dupla de avançados, composta por Saviola e Cardozo, foi substituída esta noite por Aimar e Kardec, sendo que Javi Garcia deu o seu lugar a Airton na posição de médio mais recuado. Já Ruben Amorim substituiu Ramires no lado direito do meio-campo.

O primeiro lance de perigo até pertenceu ao adversário, mas Quim travou bem o remate de Cristian Rodríguez (7’). Na resposta, o Benfica abriu o marcador por intermédio de Ruben Amorim. O futebolista rematou de fora da área, mas o guarda-redes contrário defendeu mal e esta entrou calmamente dentro da baliza portista (9’).

Em vantagem no marcador, o Benfica foi controlando a vantagem perante um adversário que não conseguiu mostrar grandes argumentos para chegar junto das redes de Quim. De tal forma que só um corte infeliz de Fábio Coentrão obrigou Quim a esticar-se no relvado (23').

Na parte final da primeira parte, os “encarnados” voltaram a ser mais perigosos. David Luiz foi ao ataque e rematou com toda a intenção, mas a bola foi ligeiramente desviada por Nuno para canto (35’). O guarda-redes adversário já não conseguiu parar um livre de Carlos Martins perto do intervalo. O número 17 cobrou o livre de forma irrepreensível, ampliando a vantagem “encarnada” (44').

Já em períodos de descontos Jorge Sousa, árbitro que prejudicou o Benfica nos jogos da Liga com o Sp. Braga e V. Setúbal, tomou uma das várias decisões erradas ao longo do desafio. O central Bruno Alves agrediu Aimar no relvado com um pontapé, mas o árbitro limitou-se a dar um cartão amarelo a ambos os atletas. Ficou um cartão vermelho por mostrar neste lance e outros amarelos durante a primeira parte, nomeadamente ao jogador Raul Meireles.

Bom futebol contra mau perder
O bom futebol do Benfica e o mau perder dos jogadores adversários foram a nota dominante do segundo tempo. Após um excelente trabalho individual pela esquerda, David Luiz entrou na área e rematou por cima da barra (51’).

Bruno Alves, por seu lado, continuou mais preocupado em agredir os jogadores do Benfica e tudo a passar em claro ao árbitro Jorge Sousa. O central do FC Porto agrediu Kardec (56’) e Cardozo (82’), mas não houve qualquer acção disciplinar. Simplesmente vergonhoso! Vergonhoso foi também a amostragem de alguns cartões amarelos a jogadores do Benfica. Uma autêntica dualidade de critérios...

De forma resumida os azuis e brancos viram uma equipa a jogar futebol e a ganhar dentro das quatro linhas. É isto que o Benfica 2009/2010 sabe fazer e, certamente, vai continuar assim até ao fim da presente temporada.

A cereja no topo do bolo surgiu já em período em descontos quando Cardozo dá a melhor sequência a um lance genial de Ruben Amorim.

O Benfica apresentou o seguinte onze:
Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires, 67’), Di María, Aimar (Saviola, 62’) e Kardec (Cardozo, 77’).

sexta-feira, 19 de março de 2010

Marselha-Benfica, 1-2 Mais uma noite europeia memorável





 O Benfica tornou a fazer história! Depois do empate a uma bola na Luz, a equipa de Jorge Jesus viajou até Marselha e, com toda a justiça, venceu por 1-2, resultado que lhe permite carimbar a presença nos quartos-de-final da Liga Europa.

O treinador Jorge Jesus apresentou duas novidades para o encontro da 2.ª mão. Com a lesão de César Peixoto, Fábio Coentrão ocupou o lado esquerdo da defesa. Já Carlos Martins foi titular no lugar de Pablo Aimar. Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o dono das redes “encarnadas”.

Foi um Benfica a pressionar muito alto que começou a partida no Vélodrome. Com os olhos postos na baliza contrária, a equipa “encarnada” assumiu as rédeas do jogo e criou facilmente várias jogadas de perigo. A principal pertenceu a Cardozo, aos 23 minutos. O avançado paraguaio trabalhou muito bem à entrada da área, rematando ao poste da baliza do Marselha. O mesmo jogador tentou a sua sorte num cabeceamento aos 31 minutos, sendo que cinco minutos depois foi a vez de Di María entrar com muito perigo na área. Após um passe de Fábio Coentrão, o argentino rematou rasteiro para defesa do guarda-redes da casa.

Mas a primeira parte ficou essencialmente marcada por duas grandes penalidades não assinaladas a favor do Benfica. Ramires, aos 20 minutos, é empurrado pelas costas dentro da grande área por Taiwo e o árbitro Damir Skomina fez simplesmente vista grossa ao lance. A outra grande penalidade que ficou por assinalar aconteceu aos 40 minutos, altura em que Taiwo cortou a bola com a mão na grande área.

Se o ataque do Benfica esteve muito perigoso, a defesa esteve muito concentrada durante os primeiros 45 minutos. O único lance de maior registo do Marselha aconteceu já em período de descontos, num remate ao lado de Lucho Gonzalez.

Da injustiça à glória
O início do segundo tempo continuou a ser manchado pelos erros de arbitragem e pelo total domínio de jogo por parte do Benfica. Aos 53 minutos, Di María ia perigosamente para a baliza do adversário quando sofreu um toque de um adversário, caindo no relvado. Mais um lance em que o árbitro fez vista grossa.

Depois de dois lances de bolas perdidas junto da área do Marselha, onde podia ter aberto marcador, o Benfica foi traído no seguimento de um livre do adversário. A bola sobrou na área para Niang que colocou os visitados em vantagem (70’). Sem fazer rigorosamente nada para isso, o Marselha estava na frente do marcador.

No entanto, o Benfica não desanimou e conseguiu chegar ao empate com todo o mérito. Com um disparo de fora da área, Maxi Pereira recolocou a sua equipa na discussão da eliminatória (74’).

Por intermédio de Di María, os “encarnados” estiveram muito perto de fazer o segundo golo e acabar com as dúvidas em relação à equipa qualificada para os quartos-de-final, mas os remates saíram ao lado (76’ e 83’). Aos 87’, Cardozo surgiu isolado mas rematou ao lado. Cheirava a golo.

Aos 90 minutos surge o momento da noite. Pablo Aimar cobrou um livre no centro, a bola chegou ao segundo poste, onde estava o pé direito de Kardec, que com classe e frieza colocou justiça na eliminatória, com o Benfica a marcar o 1-2 com que se qualificou para os quartos-de-final da Liga Europa.

O Benfica regressou a Portugal com a missão cumprida, uma equipa que mais uma vez mostrou capacidade de superação e sofrimento, lutando face ao revés de um golo sofrido contra a corrente e ainda contra uma arbitragem “caseira” que tudo fez para que o Marselha não ficasse pelo caminho.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Miguel Vítor, 90’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec, 86’) e Di María; Saviola (Aimar, 77’) e Cardozo.

domingo, 14 de março de 2010

Nacional-Benfica, 0-1 Oitava final superada com demonstração de classe



Highlights

Freekicker | MySpace Video


Foi mais uma demonstração de grande classe da equipa de Jorge Jesus. O Benfica dominou totalmente a partida deste domingo com o Nacional da Madeira e obteve, por isso, mais uma importante vitória rumo ao seu principal objectivo na presente temporada. Cardozo foi o autor do golo do triunfo no jogo da 23.ª jornada da Liga.
Foi com três novidades que o Benfica entrou em campo no recinto do Nacional da Madeira. Em relação ao último desafio da Liga Europa com o Marselha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Quim à baliza e Fábio Coentrão ao lado esquerdo da defesa. Já Ruben Amorim foi chamado para ocupar o lugar de Maxi Pereira no lado direito da defesa.
Apesar de jogar em casa e de ambicionar por um lugar nas competições europeias, o Nacional passou a primeira parte só a defender o nulo. O Benfica procurou todas as formas possíveis para ultrapassar a defesa contrária. Os “encarnados” tentaram as habituais combinações rápidas entre os seus jogadores, mas também lançamentos nas costas dos defesas do Nacional. No entanto, os visitados conseguiram travar todas as iniciativas, indo para as cabines com o empate a zero.
As oportunidades criadas pelo Benfica eram, contudo, merecedoras de outro resultado. Depois de um remate de Di María aos seis minutos, o Benfica teve um remate perigoso de Cardozo (16’). Mas a melhor hipótese surgiu aos 25 minutos, altura em que Saviola arrancou para dentro da área e rematou de forma colocada, mas ao lado da baliza do guarda-redes Bracalli. O Benfica também tentou chegar ao golo na cobrança de dois livres de Cardozo, mas os remates não foram suficientes incomodativos para o guardião da casa (35’ e 40’).
Em termos ofensivos, o Nacional só chegou com perigo às redes de Quim por duas vezes. Ambas foram bem travadas pelo guarda-redes do Benfica (23’ e 42’).

Cardozo decisivo
O Benfica entrou ainda mais forte no segundo tempo e sinal disso mesmo foi o remate muito perigoso de Fábio Coentrão. Este só foi travado por uma boa defesa de Bracalli (46’). Com o controlo absoluto do desafio, os “encarnados” foram desperdiçando oportunidades de golo. Di María deu um aviso com um remate de fora da área (57’), sendo que Cardozo falhou uma grande penalidade aos 62 minutos. O paraguaio atirou ao lado, mas redimiu-se logo de seguida ao corresponder a um cruzamento de Ruben Amorim (64’).

Apesar de estar em desvantagem, o Nacional manteve a sua estratégia de defender e tentar explorar um erro defensivo dos “encarnados”. Para quem pretende chegar aos lugares cimeiros, é muito pouco para tal. Indiferente à postura do adversário, o Benfica continuou sempre a pressionar e a procurar o segundo golo. Cardozo viu Bracalli fazer mais duas intervenções de bom nível (68’ e 72’), evitando o 0-2.
No único lance de registo que teve no segundo tempo, o Nacional esteve perto do empate, no entanto, Quim mostrou todas as suas qualidades ao parar o cabeceamento de Cléber com uma excelente intervenção (85').
O Benfica foi a única equipa em campo a querer ganhar o jogo e a demonstrar futebol para isso. Por isso, os “encarnados” somaram mais uma grande vitória rumo ao título nacional.

A equipa de Jorge Jesus continua com três pontos de vantagem sobre o Sp. Braga, próximo adversário na Liga, e 11 sobre o FC Porto. Já só faltam sete finais!

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia; Ramires, Aimar (Maxi Pereira, 71’) e Di María (Kardec, 87’); Saviola (César Peixoto, 82’) e Cardozo

Benfica-Marselha, 1-1 Boa exibição traída por golo sofrido no fim





A equipa de Jorge Jesus também tentou chegar à baliza contrária num remate de David Luiz (5’) e num cabeceamento de Cardozo (16’), mas o verdadeiro perigo começou a partir dos 29 minutos. Depois de uma fase de equilíbrio na partida, o Benfica começou a desequilibrar a balança com o seu habitual pendor ofensivo. Com combinações de grande nível entre os seus jogadores, os “encarnados” dispuseram de várias oportunidades para abrir o activo no Estádio da Luz. Di María começou com um remate de fora da área aos 29, tentando em jeito fazer o golo aos 44 minutos. Numa jogada de grande entendimento entre Saviola e Aimar, este último entrou na área e só não marcou devido à defesa do guarda-redes do Marselha (40’). Aos 43, foi a vez de Cardozo ver um defesa contrário desviar o seu remate para canto.

Foi só no final da primeira parte que o Marselha voltou a reaparecer, o que demonstra os intuitos com que o adversário veio a Lisboa. Valeu, mais uma vez, o pouco acerto de Lucho (45’).
A segunda parte foi ainda de domínio mais acentuado do Benfica. Ramires foi um dos jogadores mais em foco com várias tentativas de remate (49’) e 69’), mas foi Maxi Pereira que colocou em delírio os 46.635 espectadores que estiveram na Luz. Após um cruzamento de Di María, Cardozo não acertou bem na bola e esta sobrou para o uruguaio no interior da área, rematando para o fundo das redes “encarnadas” (76’).O Benfica ainda esteve perto de fazer o 2-0 num remate de Ramires, mas
este embateu com estrondo na barra (86’).

Injustiça no final
O Marselha, que conseguiu ainda fazer menos durante a segunda parte, foi bafejado pela sorte num lance no final do desafio. Após um cruzamento do lado direito de Bonnart, o recém-entrado Ben Arfa cabeceou com êxito para o fundo das redes de Júlio César (90’). Referir que o guardião “encarnado” esteve em bom plano ao fazer duas defesas extraordinárias aos 62 minutos, mostrando toda a sua qualidade.
Este lance não mancha, no entanto, a boa exibição efectuada pelos “encarnados” no encontro frente ao Marselha. Pelo que se viu na partida desta noite, o Benfica tem todas as condições para seguir em frente na competição. O desafio da 2.ª mão é já na quinta-feira da próxima semana.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto (Fábio Coentrão, 77’); Javi Garcia, Ramires, Di María e Aimar (Carlos Martins, 64’); Saviola (Éder Luís, 87’) e Cardozo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Benfica-P. Ferreira, 3-1 Futebol espectáculo no reforço da liderança


Highlights

Freekicker | MySpace Video




Foi mais uma prova da equipa que melhor pratica futebol em Portugal. Com uma exibição de grande nível, o Benfica venceu este domingo o Paços de Ferreira por 3-1 e reforçou, assim, a liderança da Liga portuguesa. Já só faltam oito finais para a conquista do título.
Tal como tinha acontecido na deslocação a Matosinhos, o treinador Jorge Jesus deu a titularidade ao médio Airton. O jovem brasileiro ocupou o lugar do castigado Javi Garcia. Em virtude da ausência de Ramires, o técnico começou a partida com Ruben Amorim no lado direito do meio-campo. Já Carlos Martins voltou à titularidade depois de ter sido suplente utilizado frente ao Leixões.
Foi uma primeira parte praticamente perfeita por parte do Benfica. Com uma entrada muito forte, os comandados por Jorge Jesus não permitiram que o adversário conseguisse respirar. Após dois lances de ameaça junto da área pacense, os “encarnados” abriram o marcador aos 13 minutos. Numa jogada de muita insistência de Cardozo, a bola sobrou para a cabeça de Ruben Amorim que colocou a bola no fundo das redes.
O Paços de Ferreira nem teve tempo para digerir o primeiro golo, já que o Benfica voltou a marcar três minutos depois do cabeceamento certeiro de Ruben Amorim. Di María fez um bom passe para a desmarcação de Saviola. O argentino entrou na área, tirou um adversário da frente e rematou com êxito para a baliza dos visitantes (16’).
Apesar da vantagem de dois golos, o Benfica continuou a sufocar o adversário com o seu futebol de ataque. Foram inúmeros os lances em que os “encarnados” tiveram a oportunidade de ampliar o resultado. Di María (19’ e 30’) e Saviola (22’ e 38’) foram os que tiveram mais perto de marcar, apesar de Cardozo também ter tido duas situações através do seu jogo aéreo (28’ e 33’).
A forte pressão “encarnada” não permitiu ao adversário chegar muitas as vezes à baliza de Quim. A primeira situação de registo aconteceu num remate de longe aos 30 minutos, mas o guarda-redes do Benfica estava atento. Na parte final da primeira parte e após um remate perigoso de Candeias (38’), o Paços de Ferreira conseguiu reduzir o marcador num cabeceamento de William (43’). 
Foi também uma primeira parte onde imperou uma dualidade de critérios por parte do árbitro Artur Soares Dias. Aos 12 minutos, Ricardo travou uma perigosa saída para o ataque por parte de Maxi Pereira, mas o cartão amarelo não saiu do bolso. Por fazer uma falta menos grave, Luisão foi amarelado. Antes Di María também já tinha visto um cartão amarelo. Do lado da equipa que defendeu só houve lugar a advertências na primeira parte.

Tranquilidade chega com Cardozo 


O segundo tempo foi bastante parecido a muitos outros no Estádio da Luz. Só deu literalmente Benfica. Foi um coleccionar de oportunidades desde o início da segunda metade. Ruben Amorim, Cardozo e Carlos Martins colocaram à prova Coelho. Seguiu-se depois um remate à barra de Di María (54').
Depois de tanto ameaçar o chamado golo da tranquilidade, o Benfica fez finalmente o terceiro tento. Cardozo rematou e a bola sofreu um desvio num jogador contrário, traindo o guarda-redes visitante (58’).
O Benfica continuou sempre a sair a equipa mais perigosa em campo e o quarto golo só não surgiu por um corte de um defesa do Paços de Ferreira perto da linha de golo. Cardozo contornou o guarda-redes forasteiro e rematou já com um ângulo muito reduzido (76’), mas o esférico não entrou nas redes pacenses. No final do desafio, Maxi Pereira também testou os reflexos do guarda-redes Coelho (86’).
Foi, assim, mais uma grande vitória da equipa orientada por Jorge Jesus. Com este resultado na 22.ª jornada, o Benfica comanda o campeonato nacional com três pontos de vantagem sobre o Sp. Braga. Relativamente ao FC Porto, a equipa de Jorge Jesus tem 11 pontos de avanço.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton (Felipe Menezes, 71’), Ruben Amorim, Carlos Martins (Sidnei, 79’) e Di María, Saviola (César Peixoto, 82’) e Cardozo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Três pontos e três golos de Di María





Os “encarnados” foram este sábado ao reduto do Leixões vencer por 4-0, numa exibição muito segura e com momentos de verdadeiro espectáculo. O líder do campeonato continua a mostrar a razão pela qual ocupa o primeiro lugar isolado.
O Benfica apresentou-se no Estádio do Mar com uma surpresa: Airton estreou-se nos “encarnados” e logo a titular, na posição do castigado Javi García. Éder Luís também integrou o onze inicial e foi preponderante no apoio à dupla Saviola e Cardozo. 

A equipa de Jorge Jesus entrou muito forte. Aos três minutos, na sequência de um pontapé de canto batido por Éder Luís, David Luiz apareceu ao primeiro poste e cabeceou ao ferro da baliza defendida por Diego. Estava feito o primeiro aviso.
Os primeiros vinte minutos ficaram marcados por muita luta a meio-campo, mas sempre com maior pendor ofensivo dos “encarnados”, que aos 21 minutos viram um golo limpo ser anulado pelo árbitro da partida, Lucílio Baptista. Di María recebeu a bola de Cardozo e isolado frente ao guardião de Matosinhos encostou para o fundo das redes. Má decisão do trio de arbitragem.
Aos 26 minutos chega o golo do Benfica. Éder Luís arriscou o remate a cerca de 25 metros da baliza e inaugurou o marcador a favor do Benfica. O brasileiro estreou-se desta forma, a marcar pela sua nova equipa.
Nos restantes minutos da primeira parte, registo para dois remates. Primeiro por intermédio de Ramires a sair por cima (30´) e depois Saviola à entrada da área a proporcionar excelente defesa a Diego (44´).
Logo no início do segundo tempo, Cardozo isolou Di María, mas o argentino permitiu a defesa a Diego.
O Leixões continuava a defender no seu meio-campo e foi com naturalidade que surgiu o segundo golo “encarnado”. Com 58 minutos decorridos, Ramires encontra Di María sozinho no flanco esquerdo e após recepcionar o esférico, desferiu um excelente remate de pé esquerdo que não deu hipóteses a Diego.
O Benfica não tirou o pé do acelerador e já com Carlos Martins em campo, Di María faz um grande golo. Grande abertura do médio português para o argentino, que com muita classe fez um chapéu espectacular ao guardião da equipa de Matosinhos. Faltavam 15 minutos para o apito final e a vitória estava garantida.
O golo da noite chegou aos 86 minutos. Di María recebe a bola à entrada da área e num remate muito forte e colocado faz o 4-0. Estava feito o resultado final e o hat-trick do jovem jogador argentino.
A equipa comandada por Jorge Jesus continua desta forma isolada no primeiro lugar da classificação.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton (Ruben Amorim 69´), Ramires, Di María e Éder Luís (Carlos Martins 57´); Saviola (César Peixoto 65´) e Cardozo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Benfica-Hertha, 4-0 Qualificação carimbada com exibição de classe e de força

 


Highlights

Freekicker | MySpace Video

 O Benfica qualificou-se esta terça-feira para os oitavos-de-final da Liga Europa, ao bater claramente o Hertha Berlim por 4-0. Para os que vinham a colocar em dúvida o momento de forma dos “encarnados”, a equipa de Jorge Jesus provou que está para o que der e vier.
Em relação ao jogo da Alemanha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Maxi Pereira e Fábio Coentrão à titularidade. Depois de ter substituído Maxi no jogo da 1.ª mão dos 16 avos-de-final, Ruben Amorim voltou a integrar o onze, no entanto, na posição do castigado Ramires.
 Foi um Benfica dominador e um Hertha defensivo que os adeptos viram durante a primeira parte do desafio. Javi Garcia começou aos oito minutos a mostrar as intenções do Benfica marcar cedo no encontro, rematando de fora da área. Com o seu habitual futebol envolvente, o Benfica esteve novamente perto de bater o guarda-redes do Hertha. Di María entrou com perigo na área e cruzou para a zona frontal, mas o cabeceamento de Saviola não levou a direcção mais desejada (18 minutos).Com a toda sua classe, Saviola fez um passe de certeiro para desmarcação de Aimar. Em mais um lance a lembrar os tempos que viveram no River Plate, o número 10 do Benfica entrou na área e concluiu o lance da melhor forma (24’).
Numa jogada similar à dos 18 minutos, só que do lado direito do ataque, Saviola cruzou para o interior da área, no entanto, Cardozo não chegou a tempo ao lance, falhando o desvio para a baliza.
O Hertha deu apenas sinal de vida aos 32 minutos. Um remate de Raffael sofreu um efeito de última da hora, mas o guarda-redes Júlio César fez uma boa intervenção (32’).
Apesar da estratégia defensiva do adversário, o Benfica conseguiu continuar a criar situações de perigo junto das redes alemãs. Destaque para uma boa jogada de Maxi Pereira pelo lado direito. O internacional uruguaio entrou na área e cruzou para um desvio de Saviola, mas o remate acabou por esbarrar na trave (39’). Perto do fecho do intervalo, Ruben Amorim tentou alvejar a baliza do Hertha, mas a bola saiu ao lado do poste (42’).

2.ª parte do costume
O segundo tempo começou como muitos que já tiveram lugar esta época no Estádio da Luz, ou seja, com o Benfica a marcar cedo e a deixar, consequentemente, o adversário fora da discussão do resultado. Em excelente momento de forma, Di María rompeu pelo lado esquerdo e cruzou para o cabeceamento tranquilo de Cardozo (48’). Um golo a fazer lembrar o que foi marcado pelo paraguaio ao Belenenses. Nessa ocasião, Ramires foi o protagonista do
 cruzamento. 
Contrariando alguns profetas da desgraça da nossa praça, o Benfica mostrou que não existe cansaço no plantel. Apesar de ter a qualificação muito bem encaminhada, a equipa de Jorge Jesus manteve o ritmo de jogo elevado, o que conduziu à obtenção de mais dois tentos. Após um canto de Pablo Aimar, o espanhol Javi Garcia aproveitou para rematar com êxito dentro da área (58’). A máquina “encarnada” voltou a funcionar aos 62 minutos, altura em que Di María fez mais um cruzamento para Cardozo. O paraguaio amorteceu a bola com o peito e rematou sem hipótese para o fundo da baliza do Hertha.
Com Carlos Martins, César Peixoto e Nuno Gomes já em campo, o Benfica continuou a procurar a baliza do inofensivo adversário. Aos 78 minutos, Fábio Coentrão esteve perto de conseguir o quinto tento da formação da Luz.
Com um total de 5-1 no conjunto das duas mãos dos 16 avos-de-final, os “encarnados” esperam agora pelo vencedor da eliminatória entre o Marselha e o FC Copenhaga. A equipa francesa será provavelmente o oponente do Benfica na fase seguinte da Liga Europa, tendo em conta a vitória que obteve na Dinamarca.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Carlos Martins, 65’) e Di María (Nuno Gomes, 74’); Saviola (César Peixoto, 69’) e Cardozo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Hertha Berlim-Benfica, 1-1 Golo de Di María deixa eliminatória encaminhada




 O Benfica empatou esta quinta-feira a um golo no terreno do Hertha Berlim, em jogo da 1.ª mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Este é um resultado que deixa boas perspectivas para o jogo da 2.ª mão, que terá lugar na próxima terça-feira, dia 23 de Fevereiro, no Estádio da Luz. 
No encontro em Berlim, a principal novidade de Jorge Jesus foi a inclusão de Ruben Amorim no lugar habitualmente ocupado por Maxi Pereira. Tendo em conta rotatividade ao nível da baliza, Júlio César voltou a ser o dono das redes na Liga Europa.
A entrada do Benfica no encontro não podia ter sido melhor, já que marcou logo aos quatro minutos. Carlos Martins fez um grande passe, ainda no seu meio-campo defensivo, para a desmarcação rápida de Di María, que aproveitou para bater facilmente o guarda-redes da casa.
Com o golo de vantagem, o Benfica acentuou ainda mais o domínio que já era previsível antes do início da partida. Sem argumentos para construir jogo, o Hertha apostou claramente em tentar aproveitar um erro defensivo da equipa de Jorge Jesus. E foi num lance de muita felicidade que o Hertha conseguiu igualar o encontro (33). Piszczek cruzou do lado direito e Javi Garcia cortou o lance para a baliza, traindo o guarda-redes Júlio César.
Surpreendido pelo tento dos visitados, a equipa “encarnada” só chegou com perigo à baliza adversária perto do intervalo. Após um livre de Carlos Martins, o central Luisão cabeceou para defesa do guarda-redes do Hertha.
O segundo tempo começou com dois erros grosseiros da equipa de arbitragem. Depois de um fora-de-jogo muito mal assinalado a Carlos Martins (47’), o Benfica viu o árbitro Terje Hauge deixar passar em claro um derrube sobre Ramires no interior da área (52’).Após estes lances, a equipa “encarnada” permitiu que o Hertha criasse duas situações de muito perigo. Nicu, aos 54 minutos, atirou ao poste, enquanto Raffael obrigou Júlio César a uma grande defesa (57’).Com as entradas de Pablo Aimar e Felipe Menezes, a equipa de Jorge Jesus voltou a tomar conta das rédeas do encontro. No entanto, o Benfica esbarrou no bloco defensivo do Hertha, o que dificultou a criação de desequilíbrios junto da área contrária. Num cruzamento de César Peixoto, Cardozo subiu nas alturas, no entanto, o cabeceamento foi travado pelo guarda-redes do Hertha (85’).
O empate (1-1) desta noite abre boas perspectivas para o jogo da 2.ª mão da eliminatória. Os “encarnados” recebem o Hertha Berlim já na próxima terça-feira. A partida tem início marcado para as 17 horas.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César, Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires (Felipe Menezes, 63’), Carlos Martins (Aimar, 63’) e Di María; Saviola (Miguel Vítor, 82’) e Cardozo.