terça-feira, 6 de abril de 2010

Naval-Benfica, 2-4 Batalha superada com reviravolta de sonho


 

Foi uma batalha mais difícil pelo início de jogo da Naval, mas o Benfica foi esta segunda-feira enorme na forma como ultrapassou mais este obstáculo na caminhada para o título nacional. Só faltam cinco finais!

Foram algumas alterações que o treinador Jorge Jesus apresentou na partida frente à Naval 1.º Maio. Já se sabia que Saviola não seria opção para o jogo, mas havia dúvidas quanto ao seu substituto. A escolha do técnico acabou por recair sobre Weldon que fez, assim, dupla com o paraguaio Cardozo. No meio-campo, Ruben Amorim surgiu no lugar de Ramires.

De forma inesperada, o Benfica consentiu dois golos na fase inicial da partida. Fábio Júnior (2’) e Bolívia marcaram em dois lances esporádicos do ataque navalista, surpreendendo a defesa “encarnada”.

Mas a resposta do Benfica não se fez esperar. Em pouco tempo, a equipa de Jorge Jesus mostrou a razão pela qual está no primeiro lugar do campeonato. Aos 15 minutos, Di María rematou para uma defesa incompleta de Peiser, sobrando o esférico para os pés de Maxi Pereira. O uruguaio viu o guarda-redes travar novamente o remate “encarnado” mas, desta vez, a bola foi em direcção da baliza, onde apareceu Weldon a confirmar de cabeça o golo. Os benfiquistas ainda festejavam a redução do marcador quando o brasileiro voltou a marcar no encontro (18’), após um canto cobrado por Pablo Aimar. Feito o mais difícil, o Benfica foi à procura da vantagem no marcador e foi impressionante a forma como que fez o assalto à baliza da Naval, pressionando o adversário em toda a linha. Com o apoio dos adeptos nas bancadas, os “encarnados” não permitiram mais grandes jogadas ao adversário junto da sua baliza e criaram várias situações de perigo junto das redes de Peiser. Luisão, aos 20’, e Cardozo, aos 33’, estiveram muito perto de fazer o 2-3. O primeiro cabeceou ao lado, enquanto o paraguaio viu Peiser fazer mais uma boa defesa.

Reviravolta através de Di María
O tento da viragem chegou mesmo antes do intervalo. Ainda no seu meio-campo defensivo, David Luiz fez um passe extraordinário para a desmarcação de Di María. O argentino surgiu isolado e bateu facilmente Peiser, dando a merecida vantagem ao Benfica no marcador (38’).

Nos descontos da primeira parte, o Benfica ficou privado de contar com Maxi Pereira no dérbi com o Sporting. O defesa uruguaio jogou a bola com o ombro, mas o árbitro Elmano Santos assinalou mão e mostrou o cartão amarelo. Uma decisão errada em todos os capítulos.

Tendo consciência que era necessário ampliar a vantagem para evitar algum lance fortuito do adversário, o Benfica entrou a pressionar a Naval e isso deu resultados práticos aos 54 minutos. Weldon recebeu a bola na direita, colocou em Ruben Amorim e este rematou para mais uma defesa incompleta de Peiser, algo que foi bem aproveitado por Cardozo. O avançado apontou o 20.º golo na Liga.

O domínio do Benfica foi ainda maior a partir daqui e o resultado só foi mais expressivo devido às defesas de Peiser, a remates de Maxi Pereira (61’), Cardozo (81’) e Di María (84’). A trave também travou um livre de Carlos Martins (72’).

A equipa superou, assim, mais uma final rumo ao seu grande objectivo da temporada. Os “encarnados” lideram o campeonato com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sp. Braga.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão (Sidnei, 78’); Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Ramires, 71’) e Di María; Weldon (Carlos Martins, 56’) e Cardozo.

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