quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sporting-Benfica, 1-4 Vitória de bandeira para a final

 




O Benfica alcançou esta terça-feira a final da edição 2009/2010 da Taça da Liga com uma vitória categórica no terreno do eterno rival Sporting. Os “encarnados” vão defender, assim, o título conquistado na temporada passada.
O treinador Jorge Jesus apresentou várias alterações no onze, tal como tinha deixado a entender no final do último jogo da Liga com o Vitória de Setúbal. No sector defensivo, a novidade começou com a presença de Júlio César na baliza. Já Ruben Amorim e César Peixoto entraram para os lugares de Maxi Pereira e Fábio Coentrão, respectivamente.

O brasileiro Ramires também regressou à titularidade, enquanto Éder Luís e Alan Kardec substituíram a habitual dupla de ataque composta por Saviola e Cardozo.
O Benfica mostrou desde início o que pretendia no jogo desta noite, tendo em Di María o protagonista dos minutos iniciais do desafio. Aos dois minutos, o argentino tem um excelente trabalho junto à linha de fundo, mas um defesa acabou por evitar o pior com um corte para canto.
A superioridade do Benfica foi ainda mais clara a partir dos seis minutos, altura em que Ramires sofreu uma entrada duríssima de João Pereira. O árbitro Olegário Benquerença expulsou, naturalmente, o defesa do Sporting e o Benfica passou, assim, a jogar com mais uma unidade. Na cobrança de falta, Carlos Martins colocou a bola na área para o cabeceamento certeiro de David Luiz (7).

Em vantagem, o Benfica acentuou o seu domínio na partida. Um livre de Carlos Martins (17’) e um remate de Javi Garcia (20’) foram os lances mais perigosos até à chegada do segundo golo. Antes disso, Ramires voltou a sofrer uma entrada dura de Grimi, mas o árbitro nem cartão amarelo mostrou ao futebolista da casa.

O segundo golo veio, então, aos 29 minutos. O defesa César Peixoto entrou pelo lado esquerdo e cruzou para o interior da área, onde apareceu Ramires a facturar junto da baliza de Rui Patrício.
 

O Sporting só conseguiu responder com perigo aos 32 minutos, mas Júlio César defendeu bem o remate de Liedson. No entanto, o guarda-redes do Benfica já não conseguiu parar o remate do avançado luso-brasileiro aos 36 minutos.
O Benfica foi, então, à procurar de ter novamente dois golos de vantagem no marcador. Um livre de Carlos Martins (38’) e os remates de Éder Luís e Di María, ambos dentro do minuto 41, quase davam essa vantagem.

Marcar e gerir o resultado
No segundo tempo, o Benfica continuou a controlar o adversário e a procurar tranquilamente a baliza contrária. Depois de um remate ao lado de Javi Garcia (63’), a equipa de Jorge Jesus chegou ao terceiro golo em mais um lance de bola parada. Carlos Martins cobrou um canto do lado esquerdo e Luisão surgiu sem oposição nas alturas (67’), colocando em delírio os adeptos benfiquistas presentes nas bancadas.

Di María, que esteve completamente endiabrado na partida, desperdiçou ainda duas boas ocasiões na parte final do desafio, altura em que já estava em campo o trio composto por Aimar, Saviola e Cardozo. Os remates saíram ao lado (85’ e 88’).
O quarto golo do Benfica acabou mesmo por sair com um remate de bandeira de Cardozo nos descontos. Um tento para ver e rever vezes sem conta.
O Benfica aguarda agora pelo vencedor da partida de quarta-feira entre o FC Porto e a Académica. Uma destas equipas irá disputar a final com os “encarnados”.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di María e Carlos Martins (Aimar, 71); Éder Luís (Saviola, 69’) e Kardec (Cardozo, 69’).

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