segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Benfica-FC Porto, 1-0 Vitória do querer e da inteligência

   














Irrepreensível na defesa e inteligente no ataque. Foi, assim, que o Benfica somou este domingo uma saborosa vitória (1-0) sobre o FC Porto, em encontro da 14.ª jornada do campeonato. O triunfo permitiu terminar o ano no topo da tabela com os mesmos pontos do Sp. Braga e com quatro de vantagem sobre o adversário desta noite.
Ramires e Urreta foram as principais novidades do onze de Jorge Jesus no encontro desta noite. O brasileiro jogou no lado direito do meio-campo, enquanto o jovem uruguaio fez o papel normalmente desempenhado por Di María (ausente por castigo) no lado contrário do terreno. Com Carlos Martins a fazer muito bem o lugar de Aimar, o Benfica dominou totalmente a primeira parte.
Apesar de encontrar um adversário unicamente a tentar explorar os seus erros, a equipa “encarnada” procurou o risco e criou vários lances de ataque. Maxi Pereira (13’) e Ramires (16’) começaram por fazer tentativas de fora da área, mas foi Cardozo que teve nos pés uma grande oportunidade para abrir o marcador. No entanto, o paraguaio viu o seu remate ser cortado na linha de golo. A jogada prosseguiu e David Luiz colocou a bola no interior da área, onde apareceu Saviola a bater o guarda-redes contrário com um remate cruzado (22'). Estava feito o 1-0.
O oponente mesmo em desvantagem não alterou a sua estratégia, ou seja, o encontro manteve-se com um sentido único até ao intervalo. Urreta (30’), Carlos Martins (32’) e Maxi Pereira (40’) desperdiçaram as principais situações do Benfica antes do apito para o descanso.

Controlo inteligente

Os visitantes mexeram ao intervalo no sentido de tentarem incomodar da baliza “encarnada”, mas encontraram pela frente uma defesa muito forte. Por isso, o perigo do
adversário só surgiu de fora da área e apenas por duas ocasiões. Quim, aos 61 minutos, travou um remate de Alvaro Pereira com uma defesa de grande nível. Num remate de Raul Meireles, o guarda-redes do Benfica quase foi traído por um desvio, no entanto, a bola acabou por sair ao lado. O perigo do adversário acabou literalmente aqui.
Depois de controlar o adversário de forma muito inteligente, o Benfica passou novamente a ser a equipa mais perigosa em campo. E tudo podia ter ficado decidido aos 72 minutos, altura em que Cristian Rodriguez joga claramente a bola com a mão no interior da área, impedindo um cabeceamento de David Luiz. O árbitro Lucílio Baptista não assinalou, incrivelmente, o lance. Além deste erro grosseiro, o árbitro mostrou uma enorme dualidade de critérios durante o desafio na Luz.
Até ao final da partida, o Benfica quase marcou num remate de fora da área de Luís Filipe (82’), num cabeceamento de David Luiz (85’) e num disparo de Cardozo (90’). Este último foi travado por uma grande defesa do guardião visitante.
Em suma, o Benfica foi claramente superior no jogo desta noite e mereceu, assim, a conquista dos três pontos. Desta forma, os “encarnados” terminam o ano com 33 pontos em 14 jornadas da Liga portuguesa.
A equipa do Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires (Felipe Menezes, 72’), Carlos Martins (Luís Filipe, 66’) e Urreta (Weldon, 66’); Cardozo e Saviola.

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