sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Benfica-AEK, 2-1 Missão cumprida





O Benfica cumpriu esta quinta-feira os seus objectivos no jogo frente ao AEK Atenas. Somou uma vitória antes do clássico do próximo domingo e deu ritmo competitivo aos jogadores menos utilizados na presente temporada.
Sem surpresa, o treinador Jorge Jesus apresentou várias novidades no onze frente ao AEK Atenas. Com a qualificação já assegurada para os 16 avos-de-final e com a proximidade do jogo com o FC Porto, o técnico apresentou uma defesa totalmente renovada e um meio-campo sem um jogador de cariz mais defensivo. No ataque, Nuno Gomes e Weldon foram a dupla escolhida para o encontro da 6.ª jornada da Liga Europa.
Apesar de apresentar um onze sem rotina de jogo, o Benfica até entrou bem na partida desta noite. Weldon teve logo uma chance no minuto inicial, mas não acertou bem na bola e o lance acabou por se perder. A primeira grande oportunidade soberana para marcar surgiu aos 13 minutos. Após um cruzamento de Luís Filipe do lado direito, Nuno Gomes sofreu falta no interior da área e o árbitro assinalou o respectivo castigo máximo. Chamado a cobrar o castigo máximo, Felipe Menezes acertou no poste da baliza do AEK.
O primeiro e único lance digno de registo do adversário na primeira parte aconteceu aos 28 minutos. Ismael Blanco apareceu com alguma liberdade na área, rematando para uma defesa de Júlio César para canto.
O Benfica conseguiu criar alguns desequilíbrios nas alas durante a primeira parte. Num desses lances e após um excelente passe de Di María, o brasileiro Weldon fugiu pelo lado direito do ataque, mas acertou na malha lateral (35’).
Foi pelo mesmo lado do terreno que surgiu o golo “encarnado”. Di María surpreendeu com um remate em arco de fora de área, batendo o guarda-redes da formação helénica (44’).
Para o segundo tempo, o Benfica veio com uma novidade no onze. Chamado à última da hora para o jogo com o AEK, após ter recuperado de um síndrome gripal, o jovem Fábio Coentrão deu o seu lugar a César Peixoto.

Génio à solta

Ainda não estavam decorridos dez minutos da segunda metade e o Benfica quase chegava ao 2-0. Di María entrou na área e fez um belo chapéu ao guardião Saja, mas a bola bateu caprichosamente na barra (54’). Na jogada a seguir, o internacional argentino voltou a escapar pela direita com muito perigo, no entanto, o lance acabou por morrer nas mãos do guarda-redes visitante.
Mas o lance de maior classe de Di María veio aos 73 minutos. O número 20 arrancou em velocidade pela zona central do terreno após um passe de Carlos Martins, fintou um adversário e, perante a saída de Saja, fez um remate de ‘letra’ com pleno êxito. Simplesmente fenomenal!
Com uma vantagem de dois golos no marcador, o Benfica viu o AEK atirar ao poste por Hersi (76’) e rematar ligeiramente ao lado por intermédio de Kafes (82’). Já Blanco não perdoou num lance que apareceu à vontade dentro da área do Benfica (83’).
Apesar de o cansaço físico da maioria dos jogadores, o Benfica conseguiu segurar a vitória e terminou, assim, a fase de grupos da melhor forma.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Luís Filipe, Miguel Vítor, Roderick Miranda e Shaffer; Carlos Martins, Felipe Menezes (Javi Garcia, 64’), Fábio Coentrão (César Peixoto, 46’) e Di María; Weldon e Nuno Gomes (Cardozo, 72’).

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