domingo, 28 de março de 2010


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O Benfica deu este sábado um passo muito importante rumo ao título nacional, ao bater em casa o Sp. Braga 1-0. Um golo de Luisão permitiu aos “encarnados” aumentarem para seis pontos a vantagem para o actual segundo classificado.

Depois de terem sido suplentes utilizados na final da Taça da Liga, Cardozo e Saviola voltaram a formar a dupla de ataque “encarnada”. Apesar de ter apresentado uma contusão muscular na coxa direita durante a semana, o avançado argentino conseguiu recuperar do problema e ser, assim, uma importante opção para o jogo com o Sp.Braga.

Foi uma primeira parte onde imperou o total domínio do Benfica. Os “encarnados” procuraram a baliza contrária desde o primeiro minuto, enquanto o adversário limitou-se a defender com 11 jogadores atrás da linha da bola, não criando nenhum perigo junto das redes de Quim. Os lances de bola parada foram a única forma que encontraram para tentar algo na primeira parte.

O Benfica, por seu lado, apostou na grande mobilidade e capacidade técnica de Di María para baralhar a defesa do Sp. Braga. O jogador começou no lado esquerdo do ataque, mas várias vezes surgiu no centro do terreno. Apesar da supremacia em termos de posse de bola, a equipa de Jorge Jesus começou a criar verdadeiro perigo aos 23 minutos. Saviola surgiu isolado na área, mas não conseguiu ultrapassar com êxito o guarda-redes Eduardo. Após um cruzamento da esquerda de Di María, foi a vez de Cardozo estar perto do golo (28’). Volvidos nove minutos foi Saviola que viu um cabeceamento seu passar perto do poste da baliza do guarda-redes visitante.

Golo decisivo

Depois de tanto tentar, o Benfica conseguiu chegar ao golo da vantagem no período de descontos do primeiro tempo. Após um pontapé de canto, a bola sobrou para Luisão e este aproveitou para rematar para o fundo das redes. O golo provocou uma enorme explosão de alegria e não foi para menos. Os “encarnados” foram com uma vantagem importante para o intervalo.
No início do segundo tempo, Cardozo não chegou a um cruzamento de Maxi Pereira e o Benfica não conseguiu, assim, ampliar a vantagem.

O adversário subiu as suas linhas no segundo tempo e melhorou com as substituições efectuadas, contudo, nunca causou grande perigo junto da área “encarnada”. O único lance que assustou Quim foi um cabeceamento de Moisés (68’). Muito pouco para quem pretende lutar pelo título. Já o Benfica mostrou-se muito concentrado no sector defensivo e perigoso no ataque, onde procurou todas as formas para ampliar o resultado.

Em suma, o Benfica mostrou a razão pela qual é líder isolado, conseguindo mais uma vitória rumo ao tão ambicionado título nacional. Os “encarnados” lideram a Liga com 61 pontos, seguido do Sp. Braga com 55.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires (Ruben Amorim, 76’), Carlos Martins (Aimar, 66’) e Di María; Saviola (Kardec, 87’) e Cardozo.

domingo, 21 de março de 2010

Benfica-FC Porto, 3-0 Troféu revalidado com vitória categórica



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O Benfica conquistou este domingo a Taça da Liga pelo segundo ano consecutivo, ao vencer claramente o FC Porto por 3-0. Foi mais uma exibição de grande categoria da equipa de Jorge Jesus, provando a qualidade de futebol apresentada na presente temporada. Segue-se o objectivo campeonato nacional, não esquecendo a Liga Europa onde os “encarnados” estão nos quartos-de-final.

O treinador do Benfica apresentou algumas novidades no onze inicial. A habitual dupla de avançados, composta por Saviola e Cardozo, foi substituída esta noite por Aimar e Kardec, sendo que Javi Garcia deu o seu lugar a Airton na posição de médio mais recuado. Já Ruben Amorim substituiu Ramires no lado direito do meio-campo.

O primeiro lance de perigo até pertenceu ao adversário, mas Quim travou bem o remate de Cristian Rodríguez (7’). Na resposta, o Benfica abriu o marcador por intermédio de Ruben Amorim. O futebolista rematou de fora da área, mas o guarda-redes contrário defendeu mal e esta entrou calmamente dentro da baliza portista (9’).

Em vantagem no marcador, o Benfica foi controlando a vantagem perante um adversário que não conseguiu mostrar grandes argumentos para chegar junto das redes de Quim. De tal forma que só um corte infeliz de Fábio Coentrão obrigou Quim a esticar-se no relvado (23').

Na parte final da primeira parte, os “encarnados” voltaram a ser mais perigosos. David Luiz foi ao ataque e rematou com toda a intenção, mas a bola foi ligeiramente desviada por Nuno para canto (35’). O guarda-redes adversário já não conseguiu parar um livre de Carlos Martins perto do intervalo. O número 17 cobrou o livre de forma irrepreensível, ampliando a vantagem “encarnada” (44').

Já em períodos de descontos Jorge Sousa, árbitro que prejudicou o Benfica nos jogos da Liga com o Sp. Braga e V. Setúbal, tomou uma das várias decisões erradas ao longo do desafio. O central Bruno Alves agrediu Aimar no relvado com um pontapé, mas o árbitro limitou-se a dar um cartão amarelo a ambos os atletas. Ficou um cartão vermelho por mostrar neste lance e outros amarelos durante a primeira parte, nomeadamente ao jogador Raul Meireles.

Bom futebol contra mau perder
O bom futebol do Benfica e o mau perder dos jogadores adversários foram a nota dominante do segundo tempo. Após um excelente trabalho individual pela esquerda, David Luiz entrou na área e rematou por cima da barra (51’).

Bruno Alves, por seu lado, continuou mais preocupado em agredir os jogadores do Benfica e tudo a passar em claro ao árbitro Jorge Sousa. O central do FC Porto agrediu Kardec (56’) e Cardozo (82’), mas não houve qualquer acção disciplinar. Simplesmente vergonhoso! Vergonhoso foi também a amostragem de alguns cartões amarelos a jogadores do Benfica. Uma autêntica dualidade de critérios...

De forma resumida os azuis e brancos viram uma equipa a jogar futebol e a ganhar dentro das quatro linhas. É isto que o Benfica 2009/2010 sabe fazer e, certamente, vai continuar assim até ao fim da presente temporada.

A cereja no topo do bolo surgiu já em período em descontos quando Cardozo dá a melhor sequência a um lance genial de Ruben Amorim.

O Benfica apresentou o seguinte onze:
Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires, 67’), Di María, Aimar (Saviola, 62’) e Kardec (Cardozo, 77’).

sexta-feira, 19 de março de 2010

Marselha-Benfica, 1-2 Mais uma noite europeia memorável





 O Benfica tornou a fazer história! Depois do empate a uma bola na Luz, a equipa de Jorge Jesus viajou até Marselha e, com toda a justiça, venceu por 1-2, resultado que lhe permite carimbar a presença nos quartos-de-final da Liga Europa.

O treinador Jorge Jesus apresentou duas novidades para o encontro da 2.ª mão. Com a lesão de César Peixoto, Fábio Coentrão ocupou o lado esquerdo da defesa. Já Carlos Martins foi titular no lugar de Pablo Aimar. Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o dono das redes “encarnadas”.

Foi um Benfica a pressionar muito alto que começou a partida no Vélodrome. Com os olhos postos na baliza contrária, a equipa “encarnada” assumiu as rédeas do jogo e criou facilmente várias jogadas de perigo. A principal pertenceu a Cardozo, aos 23 minutos. O avançado paraguaio trabalhou muito bem à entrada da área, rematando ao poste da baliza do Marselha. O mesmo jogador tentou a sua sorte num cabeceamento aos 31 minutos, sendo que cinco minutos depois foi a vez de Di María entrar com muito perigo na área. Após um passe de Fábio Coentrão, o argentino rematou rasteiro para defesa do guarda-redes da casa.

Mas a primeira parte ficou essencialmente marcada por duas grandes penalidades não assinaladas a favor do Benfica. Ramires, aos 20 minutos, é empurrado pelas costas dentro da grande área por Taiwo e o árbitro Damir Skomina fez simplesmente vista grossa ao lance. A outra grande penalidade que ficou por assinalar aconteceu aos 40 minutos, altura em que Taiwo cortou a bola com a mão na grande área.

Se o ataque do Benfica esteve muito perigoso, a defesa esteve muito concentrada durante os primeiros 45 minutos. O único lance de maior registo do Marselha aconteceu já em período de descontos, num remate ao lado de Lucho Gonzalez.

Da injustiça à glória
O início do segundo tempo continuou a ser manchado pelos erros de arbitragem e pelo total domínio de jogo por parte do Benfica. Aos 53 minutos, Di María ia perigosamente para a baliza do adversário quando sofreu um toque de um adversário, caindo no relvado. Mais um lance em que o árbitro fez vista grossa.

Depois de dois lances de bolas perdidas junto da área do Marselha, onde podia ter aberto marcador, o Benfica foi traído no seguimento de um livre do adversário. A bola sobrou na área para Niang que colocou os visitados em vantagem (70’). Sem fazer rigorosamente nada para isso, o Marselha estava na frente do marcador.

No entanto, o Benfica não desanimou e conseguiu chegar ao empate com todo o mérito. Com um disparo de fora da área, Maxi Pereira recolocou a sua equipa na discussão da eliminatória (74’).

Por intermédio de Di María, os “encarnados” estiveram muito perto de fazer o segundo golo e acabar com as dúvidas em relação à equipa qualificada para os quartos-de-final, mas os remates saíram ao lado (76’ e 83’). Aos 87’, Cardozo surgiu isolado mas rematou ao lado. Cheirava a golo.

Aos 90 minutos surge o momento da noite. Pablo Aimar cobrou um livre no centro, a bola chegou ao segundo poste, onde estava o pé direito de Kardec, que com classe e frieza colocou justiça na eliminatória, com o Benfica a marcar o 1-2 com que se qualificou para os quartos-de-final da Liga Europa.

O Benfica regressou a Portugal com a missão cumprida, uma equipa que mais uma vez mostrou capacidade de superação e sofrimento, lutando face ao revés de um golo sofrido contra a corrente e ainda contra uma arbitragem “caseira” que tudo fez para que o Marselha não ficasse pelo caminho.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Miguel Vítor, 90’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec, 86’) e Di María; Saviola (Aimar, 77’) e Cardozo.

domingo, 14 de março de 2010

Nacional-Benfica, 0-1 Oitava final superada com demonstração de classe



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Foi mais uma demonstração de grande classe da equipa de Jorge Jesus. O Benfica dominou totalmente a partida deste domingo com o Nacional da Madeira e obteve, por isso, mais uma importante vitória rumo ao seu principal objectivo na presente temporada. Cardozo foi o autor do golo do triunfo no jogo da 23.ª jornada da Liga.
Foi com três novidades que o Benfica entrou em campo no recinto do Nacional da Madeira. Em relação ao último desafio da Liga Europa com o Marselha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Quim à baliza e Fábio Coentrão ao lado esquerdo da defesa. Já Ruben Amorim foi chamado para ocupar o lugar de Maxi Pereira no lado direito da defesa.
Apesar de jogar em casa e de ambicionar por um lugar nas competições europeias, o Nacional passou a primeira parte só a defender o nulo. O Benfica procurou todas as formas possíveis para ultrapassar a defesa contrária. Os “encarnados” tentaram as habituais combinações rápidas entre os seus jogadores, mas também lançamentos nas costas dos defesas do Nacional. No entanto, os visitados conseguiram travar todas as iniciativas, indo para as cabines com o empate a zero.
As oportunidades criadas pelo Benfica eram, contudo, merecedoras de outro resultado. Depois de um remate de Di María aos seis minutos, o Benfica teve um remate perigoso de Cardozo (16’). Mas a melhor hipótese surgiu aos 25 minutos, altura em que Saviola arrancou para dentro da área e rematou de forma colocada, mas ao lado da baliza do guarda-redes Bracalli. O Benfica também tentou chegar ao golo na cobrança de dois livres de Cardozo, mas os remates não foram suficientes incomodativos para o guardião da casa (35’ e 40’).
Em termos ofensivos, o Nacional só chegou com perigo às redes de Quim por duas vezes. Ambas foram bem travadas pelo guarda-redes do Benfica (23’ e 42’).

Cardozo decisivo
O Benfica entrou ainda mais forte no segundo tempo e sinal disso mesmo foi o remate muito perigoso de Fábio Coentrão. Este só foi travado por uma boa defesa de Bracalli (46’). Com o controlo absoluto do desafio, os “encarnados” foram desperdiçando oportunidades de golo. Di María deu um aviso com um remate de fora da área (57’), sendo que Cardozo falhou uma grande penalidade aos 62 minutos. O paraguaio atirou ao lado, mas redimiu-se logo de seguida ao corresponder a um cruzamento de Ruben Amorim (64’).

Apesar de estar em desvantagem, o Nacional manteve a sua estratégia de defender e tentar explorar um erro defensivo dos “encarnados”. Para quem pretende chegar aos lugares cimeiros, é muito pouco para tal. Indiferente à postura do adversário, o Benfica continuou sempre a pressionar e a procurar o segundo golo. Cardozo viu Bracalli fazer mais duas intervenções de bom nível (68’ e 72’), evitando o 0-2.
No único lance de registo que teve no segundo tempo, o Nacional esteve perto do empate, no entanto, Quim mostrou todas as suas qualidades ao parar o cabeceamento de Cléber com uma excelente intervenção (85').
O Benfica foi a única equipa em campo a querer ganhar o jogo e a demonstrar futebol para isso. Por isso, os “encarnados” somaram mais uma grande vitória rumo ao título nacional.

A equipa de Jorge Jesus continua com três pontos de vantagem sobre o Sp. Braga, próximo adversário na Liga, e 11 sobre o FC Porto. Já só faltam sete finais!

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia; Ramires, Aimar (Maxi Pereira, 71’) e Di María (Kardec, 87’); Saviola (César Peixoto, 82’) e Cardozo

Benfica-Marselha, 1-1 Boa exibição traída por golo sofrido no fim





A equipa de Jorge Jesus também tentou chegar à baliza contrária num remate de David Luiz (5’) e num cabeceamento de Cardozo (16’), mas o verdadeiro perigo começou a partir dos 29 minutos. Depois de uma fase de equilíbrio na partida, o Benfica começou a desequilibrar a balança com o seu habitual pendor ofensivo. Com combinações de grande nível entre os seus jogadores, os “encarnados” dispuseram de várias oportunidades para abrir o activo no Estádio da Luz. Di María começou com um remate de fora da área aos 29, tentando em jeito fazer o golo aos 44 minutos. Numa jogada de grande entendimento entre Saviola e Aimar, este último entrou na área e só não marcou devido à defesa do guarda-redes do Marselha (40’). Aos 43, foi a vez de Cardozo ver um defesa contrário desviar o seu remate para canto.

Foi só no final da primeira parte que o Marselha voltou a reaparecer, o que demonstra os intuitos com que o adversário veio a Lisboa. Valeu, mais uma vez, o pouco acerto de Lucho (45’).
A segunda parte foi ainda de domínio mais acentuado do Benfica. Ramires foi um dos jogadores mais em foco com várias tentativas de remate (49’) e 69’), mas foi Maxi Pereira que colocou em delírio os 46.635 espectadores que estiveram na Luz. Após um cruzamento de Di María, Cardozo não acertou bem na bola e esta sobrou para o uruguaio no interior da área, rematando para o fundo das redes “encarnadas” (76’).O Benfica ainda esteve perto de fazer o 2-0 num remate de Ramires, mas
este embateu com estrondo na barra (86’).

Injustiça no final
O Marselha, que conseguiu ainda fazer menos durante a segunda parte, foi bafejado pela sorte num lance no final do desafio. Após um cruzamento do lado direito de Bonnart, o recém-entrado Ben Arfa cabeceou com êxito para o fundo das redes de Júlio César (90’). Referir que o guardião “encarnado” esteve em bom plano ao fazer duas defesas extraordinárias aos 62 minutos, mostrando toda a sua qualidade.
Este lance não mancha, no entanto, a boa exibição efectuada pelos “encarnados” no encontro frente ao Marselha. Pelo que se viu na partida desta noite, o Benfica tem todas as condições para seguir em frente na competição. O desafio da 2.ª mão é já na quinta-feira da próxima semana.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto (Fábio Coentrão, 77’); Javi Garcia, Ramires, Di María e Aimar (Carlos Martins, 64’); Saviola (Éder Luís, 87’) e Cardozo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Benfica-P. Ferreira, 3-1 Futebol espectáculo no reforço da liderança


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Foi mais uma prova da equipa que melhor pratica futebol em Portugal. Com uma exibição de grande nível, o Benfica venceu este domingo o Paços de Ferreira por 3-1 e reforçou, assim, a liderança da Liga portuguesa. Já só faltam oito finais para a conquista do título.
Tal como tinha acontecido na deslocação a Matosinhos, o treinador Jorge Jesus deu a titularidade ao médio Airton. O jovem brasileiro ocupou o lugar do castigado Javi Garcia. Em virtude da ausência de Ramires, o técnico começou a partida com Ruben Amorim no lado direito do meio-campo. Já Carlos Martins voltou à titularidade depois de ter sido suplente utilizado frente ao Leixões.
Foi uma primeira parte praticamente perfeita por parte do Benfica. Com uma entrada muito forte, os comandados por Jorge Jesus não permitiram que o adversário conseguisse respirar. Após dois lances de ameaça junto da área pacense, os “encarnados” abriram o marcador aos 13 minutos. Numa jogada de muita insistência de Cardozo, a bola sobrou para a cabeça de Ruben Amorim que colocou a bola no fundo das redes.
O Paços de Ferreira nem teve tempo para digerir o primeiro golo, já que o Benfica voltou a marcar três minutos depois do cabeceamento certeiro de Ruben Amorim. Di María fez um bom passe para a desmarcação de Saviola. O argentino entrou na área, tirou um adversário da frente e rematou com êxito para a baliza dos visitantes (16’).
Apesar da vantagem de dois golos, o Benfica continuou a sufocar o adversário com o seu futebol de ataque. Foram inúmeros os lances em que os “encarnados” tiveram a oportunidade de ampliar o resultado. Di María (19’ e 30’) e Saviola (22’ e 38’) foram os que tiveram mais perto de marcar, apesar de Cardozo também ter tido duas situações através do seu jogo aéreo (28’ e 33’).
A forte pressão “encarnada” não permitiu ao adversário chegar muitas as vezes à baliza de Quim. A primeira situação de registo aconteceu num remate de longe aos 30 minutos, mas o guarda-redes do Benfica estava atento. Na parte final da primeira parte e após um remate perigoso de Candeias (38’), o Paços de Ferreira conseguiu reduzir o marcador num cabeceamento de William (43’). 
Foi também uma primeira parte onde imperou uma dualidade de critérios por parte do árbitro Artur Soares Dias. Aos 12 minutos, Ricardo travou uma perigosa saída para o ataque por parte de Maxi Pereira, mas o cartão amarelo não saiu do bolso. Por fazer uma falta menos grave, Luisão foi amarelado. Antes Di María também já tinha visto um cartão amarelo. Do lado da equipa que defendeu só houve lugar a advertências na primeira parte.

Tranquilidade chega com Cardozo 


O segundo tempo foi bastante parecido a muitos outros no Estádio da Luz. Só deu literalmente Benfica. Foi um coleccionar de oportunidades desde o início da segunda metade. Ruben Amorim, Cardozo e Carlos Martins colocaram à prova Coelho. Seguiu-se depois um remate à barra de Di María (54').
Depois de tanto ameaçar o chamado golo da tranquilidade, o Benfica fez finalmente o terceiro tento. Cardozo rematou e a bola sofreu um desvio num jogador contrário, traindo o guarda-redes visitante (58’).
O Benfica continuou sempre a sair a equipa mais perigosa em campo e o quarto golo só não surgiu por um corte de um defesa do Paços de Ferreira perto da linha de golo. Cardozo contornou o guarda-redes forasteiro e rematou já com um ângulo muito reduzido (76’), mas o esférico não entrou nas redes pacenses. No final do desafio, Maxi Pereira também testou os reflexos do guarda-redes Coelho (86’).
Foi, assim, mais uma grande vitória da equipa orientada por Jorge Jesus. Com este resultado na 22.ª jornada, o Benfica comanda o campeonato nacional com três pontos de vantagem sobre o Sp. Braga. Relativamente ao FC Porto, a equipa de Jorge Jesus tem 11 pontos de avanço.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton (Felipe Menezes, 71’), Ruben Amorim, Carlos Martins (Sidnei, 79’) e Di María, Saviola (César Peixoto, 82’) e Cardozo.